Em 2020, 20,6% da população da UE tinha 65 anos ou mais, o que significa que mais de uma em cada cinco pessoas era idosa. E 6% tinham 80 e mais anos. As projeções para 2030 são de que a fatia da população sénior aumente para 24%, num total de cerca de 9 milhões e 290 mil pessoas. As previsões para 2070 será de que 30,3% da população terá mais de 65 anos e 13,2% mais de 80 anos. O fenómeno do envelhecimento da população não acontece apenas na Europa, embora que no velho continente seja a um ritmo mais rápido e intenso.
Portugal está cada vez mais envelhecido. Há agora 182 idosos por cada 100 jovens. Mas se, para a maioria, chegar à idade da reforma é sinónimo de parar de trabalhar, há ainda quem faça precisamente o contrário.
Inspirador observar a dinâmica, energia e saúde, felicidade física e mental, destes que se recusam a parar num país que, certamente não é para velhos, mas que é o que envelhece a um ritmo mais acelerado dos restantes países europeus.
Importância de um envelhecimento feliz
A ONU(Organização das Nações Unidas) reforça a felicidade como meta mundial e um dos objetivos fundamentais do ser humano. Ao envelhecer, tornamo-nos mais felizes e equilibrados para resolver conflitos e leva a maioria das pessoas à estabilidade emocional e à felicidade. A universidade de Stanford estudou 180 pessoas – entre 1993 e 2005 – e concluiu que os sujeitos “mal-dispostos” já o eram em jovens. Isto reforça o fato de que os comportamentos ranzinzas e rabugentos não estão relacionados com a idade, mas sim com a personalidade. A maioria das pessoas desta faixa etária já fez as pazes com os seus erros e por isto conseguem resolver questões emocionais de uma forma mais tranquila, contribuindo assim para uma sociedade mais equilibrada.
Excelente Reportagem Especial da SIC que foi conhecer pessoas que apesar da sua “idade” continuam ativas, dinâmicas e a contribuir de forma importante para a sociedade.