Quer seja pela forma como perspectivamos o nosso futuro quer por uma menor tolerância à ambiguidade, a relação entre a idade e a relação com a marca torna-se mais forte. A força e o conteúdo das relações com a marca são diferentes para os consumidores mais velhos em comparação com os consumidores mais jovens.
É por isto que as marcas devem comunicar aos seus MAIORES que têm um longo futuro juntos, que criam produtos e serviços atraentes e focados e que não precisam de sair da sua zona de conforto.
Então como fazer para as marcas refletirem os valores e necessidades humanas dos clientes séniores?
A intuição sénior permite com que avaliem uma situação mais rapidamente que os clientes jovens, mas no geral o seu processo cognitivo e de raciocínio é mais lento. Deste modo, por exemplo, um site com imagens rápidas e frenéticas podem ser mais adequadas aos mais jovens e funcionar negativamente para os clientes sénior.
Os consumidores +50 tendem a valorizar mais as definições subtis e pormenores do que as afirmações habilmente formuladas dos benefícios do produto. O melhor é dizer menos e deixar o cliente interpretar as suas comunicações com base nos seus valores internos, motivadores, necessidades e percepção da mensagem.
Em oposição aos clientes mais jovens, os 50+ confiam mais nas suas reações emocionais. Quando questionados sobre o porquê de reagirem de uma determinada forma é frequente responderem:”Tive um pressentimento” ou “Intuição”. É muito comum recorrerem à sua base de dados emocional no momento de tomar decisões.
O foco é que as marcas precisam de se ajustar ao facto de que, no outono e no inverno da vida, os nossos principais valores humanos e de consumidor são consistentemente manifestados ou impulsionados pela necessidade. Têm de se colocar do outro lado e perceber as verdadeiras necessidades e oportunidades do mercado da longevidade.