“Older LGBT”: Combater Isolamento e Apoiar a Inclusão

Os idosos não são um grupo homogéneo, eles têm necessidades únicas e variadas. A diversidade na velhice deve-se ao impacto cumulativo das desigualdades em saúde ao longo da vida. Para aqueles que pertencem a um grupo sexual minoritário e a uma comunidade marginalizada étnica, religiosa, linguística ou indígena, os desafios e as desigualdades são ainda mais complexos.

A vulnerabilidade desses idosos é uma preocupação recente do movimento LGBT. Aqueles que foram estigmatizados por participar da luta pela liberação sexual, no início dos anos 1970, agora precisam novamente de “se esconder”. À medida que o mundo evolui, o idoso também deseja ser uma pessoa ativa na sociedade. Em contrapartida, quanto mais velhos, mais suas histórias são apagadas, e estas pessoas precisam de se adaptar a uma realidade que antes, quando eram mais novos, não era comum. Muitos dos seniores LGBT que passam por espaços de convivência para idosos no geral, não são muito bem recebidos. 

Não se fala sobre sexo, existe o esterótipo da assexualidade e infatilização da população mais idosa e por isto os trans são considerados quase como pessoas estranhas ou “aberrações”.

Estudos revelados no Canadá demonstram que as idosas lésbicas têm riscos superiores aos das heterossexuais por não realizarem exames preventivos como a mamografia ou o papanicolau. Até mesmo a depressão e o suicídio são mais comuns neste grupo, expressando taxas ainda mais chocantes entre os idosos trans. 

A velhice LGBT é marcada por uma dupla invisibilidade, relacionada com a  idade, sexualidade e por necessidades de saúde particulares. Pesquisas e discussões futuras, principalmente são necessárias para a criação de ambientes de saúde mais mais inclusivos e para combater a solidão e o isolamento social dessas pessoas, fazendo com que o seu cuidado geriátrico e gerontológico seja cada vez melhor.