Blue Zones são regiões do planeta onde as pessoas têm uma expectativa de vida maior que a média mundial. Segundo a Organização Mundial da Saúde, esta média era de 72 anos em 2016. Nestas comunidades, existe uma concentração de idosos extremamente saudáveis e centenários.
A expectativa de vida varia de acordo com a região do planeta. Geralmente, as populações com melhores condições de saúde e educação são também aquelas que vivem mais. Existem países onde essa média é de apenas 47 anos.
Enquanto isso, nas Blue Zones a longevidade da população ganha destaque. É comum encontrar pessoas centenárias, além de outros idosos com 80 ou 90 anos plenamente ativos. Mantêm uma vida autónoma e não costumam ser afetados pelas doenças mais comuns desta faixa etária.
Esta realidade é vista apenas em algumas comunidades ou, no máximo, em cidades e províncias.
Existem cinco Blue Zones no mundo, de acordo com o levantamento publicado pela revista National Geographic:
Província de Nuoro, na Sardenha (Itália)
A população da província é bastante longeva, tanto que a maioria dos homens que vivem nesta região chegam aos 100 anos de idade.
Okinawa (Japão)
A longevidade do povo japonês já é bastante conhecida. Porém, em Okinawa, ela supera a média do país. Existem muitos habitantes centenários. Além disso, eles estão menos sujeitos a problemas decorrentes do envelhecimento cognitivo, como as demências.
Nicoya (Costa Rica)
A comunidade de Nicoya, na Costa Rica, tem uma expectativa de vida surpreendente. A probabilidade de um idoso chegar aos 100 anos neste local é 7 vezes maior que a de um habitante do Japão, que já é um dos países mais longevo do mundo.
Ilha de Ikaria (Grécia)
Na Ilha de Ikaria 30% das pessoas chegam facilmente aos 90 anos! Diabetes, hipertensão arterial, colesterol alto, problemas cardiovasculares — doenças, tão comuns desta idade, não fazem parte do historial clínico de um ikariano comum.
Loma Linda (Estados Unidos)
Loma Linda é uma cidade que fica na Califórnia, Estados Unidos. A expectativa de vida de sua população excede em 10 anos à dos outros americanos. Eles não só vivem mais, como são reconhecidos por terem uma saúde melhor.