Mas será que é assim tão importante uma empresa dedicar-se unicamente a este segmento?
Pois bem, só em Portugal, temos cerca de 4 milhões de pessoas com idade superior a 55 anos e são poucas as marcas que têm produtos e serviços focados nas necessidades específicas dos seniores (55+), que são totalmente distintas dos mais jovens, por exemplo. Os perennials, nome atribuído por Gina Pell de origem americana, diretora criativa e empreendedora da área de tecnologia que em 2016 deu o nome a geração de pessoas que adoram a vida, que estão em constante descoberta e aprendizagem e que por isso se tornam relevantes.
São criativos, acreditam que são os valores que determinam se uma empresa falha ou sobrevive e têm muito para oferecer à sociedade: Experiencia, fiabilidade, conhecimento, lealdade e estabilidade.
Não se querem reformar pois muitos deles fazem o que realmente gostam e lhes dá prazer.
As sociedades e as empresas terão que aprender como aproveitar e capitalizar estes talentos, experiência e dedicação criando um lugar para a geração sem idade ou para os perennials.
Os perennials envolvem-se, mantêm-se em constante desenvolvimento e aprendizagem, ajudam os outros, numa lógica de mentoria e são apaixonados pela vida e pelo que fazem.
Ser perennial é mais do que ter idade, é uma mentalidade. Muitas destas pessoas querem ainda fazer parte de algo maior que eles próprios, deixando uma marca mais ou menos visível e fazendo a diferença no seio da sua comunidade e da sociedade que integram e onde vivem, ou mesmo para além desta.
Em jeito de resumo e respondendo à questão inicial: Sim, faz todo o sentido o nascimento de uma empresa com este propósito!